Hoje vamos falar um pouco de algo bastante importante, a iluminação no jardim.
De que adianta você ter uma maravilhoso jardim durante o dia se a noite ninguém o vê?
Com a luz adequada, jardins e varandas ganham uma nova cara durante a noite, tão linda quanto se estivessem sob a luz do sol. Confira..
Românticas lanternas marroquinas desenham uma penumbra nesta pérgola forrada de sapatinho-de-judia. No inverno, com a acácia-mimosa em floração, o astral é ainda melhor. Para completar, spots de alumínio foram dispostos no chão com o foco voltado para a estrutura. Projeto da paisagista Patricia Perna.
A iluminação que se vê refletida na piscina desta casa no Tamboré, em São Paulo, é resultado dos spots maleáveis de alumínio. Eles focam o inhame preto e o pandano, que se encontram perto do muro que contorna a área. O projeto é da paisagista Caterina Poli, da Grama & Flor.
Majestosas palmeiras-garrafas delimitam a área da piscina, iluminadas por spots AR111 enterrados no solo. A medida valoriza os contornos das espécies de grande porte.
Espetos de aço inox guiam o visitante pelo corredor de helicônias, jasmins-do-cabo, árvores-do-viajante e agapantos.
Além de um belo paisagismo, a área externa da casa precisa de um bom projeto de iluminação. Para o jardim ficar perfeito, a iluminação precisa de um projeto bem elaborado, valorizando
Confira aqui alguns conceitos de iluminação para você não ficar perdido na hora de montar o seu jardim!
Iluminação focal: direcionada, possui a atenção para um ponto específico do jardim: arbustos, esculturas e centros de interesses.
Iluminação indireta: demarca levemente o jardim sem um foco de destaque; normalmente colocada por trás das plantas ou direcionadas para muros ou pisos.
Iluminação geral: ilumina amplamente o local, sem destacar nenhum ponto; percebe-se o jardim como um todo. Para cada efeito existem luminárias e lâmpadas específicas, como por exemplo:
Spot e projetores: são indicados para criar efeitos especiais, como o da iluminação focal. Devem ser posicionados a uma distância de 1/3 da altura do elemento a ser iluminado.
Postes: indicados para iluminar uma área de maneira geral. Porém, é recomendável que tenham mais de 1.80m de altura para não ofuscar as vistas das pessoas.
Balizadores e mini postes: ideais para iluminar caminhos e elementos baixos, como as forrações de um jardim. Normalmente o raio de iluminação destas peças é igual a duas vezes e meia a sua altura. Também é viável que tenham menos de 1.10m de altura para não incomodar os olhos.
Arandelas: também chamadas de “varre paredes”, normalmente proporcionam uma iluminação indireta, onde se percebe o contorno do local. Estas luminárias devem ser específicas para as áreas externas: devem ter proteção contra sol, água, ventos, etc. Normalmente possuem vidros temperados, fiação resistente, vedação eficiente e borrachas de pressão.
Up Light: Feita por luminárias embutidas no solo. Muito utilizada para valorizar copas e os troncos de árvores com uma altura maior de 3 metros, ideal para jardins com palmeiras imperiais.
As lâmpadas, normalmente, são determinadas na escolha das luminárias. Por exemplo: um refletor já possui especificado o tamanho da lâmpada, o encaixe da boquilha e a potência máxima de watts que suporta. No projeto de iluminação para jardim deve se levar em consideração a função do jardim à noite; a arquitetura do local e o projeto do jardim. Além disso, deve prever a capacidade da rede elétrica disponível, o que é feito através da consulta de um técnico em eletricidade. A instalação da iluminação no jardim é sempre de responsabilidade de eletricistas ou firmas que prestam esse tipo de serviço. Seja qual for a forma de iluminar jardins, a iluminação externa deve proporcionar segurança e beleza.
Bacana não é? Espero gostem e possam aproveitar o máximo desse post.
Até o próximo!
Beijos